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domingo, 29 de janeiro de 2012

Capitulo 8 : J.J Gunshop

Me vingando dos malditos que me tiraram tudo, familia, amigos, trabalho... TUDO
Eu não sei se vou sobreviver, tampouco sei se isso algum dia vai acabar, mas vou fazer de tudo para sair desse maldito lugar e matar os responsaveis por essa
merda toda.

Sem tempo para ficar pensando, fui vasculhar a casa por mantimentos e coisas que poderiam vir a ser uteis.
Tinha que tomar cuidado dobrado, pois a ultima vez que fui inventar de vasculhar uma casa, acabei em uma cama sendo drogado por aquele garoto maldito e seu
comparça troglodita.
Oque mais me intrigava nessa historia, era o fato daquele garoto me conhecer, e saber bastante sobre a minha vida, e uma coisa em particular, sua terrivel
semelhança a meu irmão mais novo, Thomas.
Um brilho surge em minha mente, algo como uma epifania e me faz ter o impulso em checar os bolsos do maldito morto - vivo que agora repousava na sala de
estar.
Achei que Deus tinha me abandonado, vejo que não foi isso que aconteceu.
Ao checar os bolsos do homem, se é que eu poderia chamar aquilo de "homem", não vem ao caso, achei chaves, chaves que pareciam ser de um Carro.
Sem me alegrar muito, chequei a chave e confirmei ser a de um carro, mas eu não tinha avistado nenhum carro enquanto entrava na casa.
Fui olhar em volta, por uma porta escondida, ou algo que eu não tinha visto, pois se tinha a chave, tinha que ter um carro.
Foi tiro e queda, entre a cozinha e a sala existia uma porta que eu ainda não tinha visto, entrando nela eu me deparei com a Garagem, um lugar meio estranho
para se construir uma garagem, mas quem sou eu pra reclamar ?
O carro que repousava na garagem, era um Ecosport vermelho, tudo que eu precisava para massacrar esses zumbis.
O unico problema era que a garagem era manual, exigiria uma destreza imensa se os malditos estivessem la fora me esperando.
Girando a chave na porta do carro, abri a mesma e a deixei aberta, para poupar tempo, e provavelmente, minha vida.
Agora que acontecia a "ação", fui até o portão e puxei o pino que prendia a garagem ao chão, e em um impulso brusco, chutei a garagem de forma que acertasse
ambas as partes.
A minha surpresa foi ver a IMENSIDÂO de zumbis que estavam la fora, era como se eles soubessem que eu estava prestes a sair, e tinha outro problema, a
distancia entre a garagem e eles era minima.
Sem tempo pra pensar, como de costume, fui correndo em direção ao carro, e em um impulso me projetei para dentro do mesmo, puxando a chave.
Uma ação digna de mestre, diga-se de passagem, porem não era hora de me vangloriar, minha vida ainda estava em jogo.
Liguei o carro, engatei a primeira e acelerei, acelerei como se minha vida depende-se disso, e dependia.
A sensação de derrubar aqueles malditos foi divina, algo como um prazer intenso.
Eu definitivamente estava perdendo minha sanidade, e eu gostava disso, se eles querem que eu seja insano para sobreviver meio a esse apocalipse, assim serei.
Me afastando cada vez mais da casa, cheguei a um lugar que tinha muito poucos zumbis, algo em torno de cinco ou dez, no maximo.
Desliguei o motor do carro para não chamar atenção, esses malditos se guiavam pela audição, era uma vantagem para mim.
Dei uma olhada no carro, e veio em minha cabeça a ideia de olhar o porta-luvas, ao abri-lo, meus olhos brilharam.
Jogado no mesmo estava varios "cartãozinhos" desses que anunciam uma loja, e o melhor, era uma loja de armas.
A J.J Gunshop, uma loja conhecida na cidade, muitas pessoas colecionavam armas em Newfolks, e eu não sabia como diabos não tinha pensado em ir la.
Sem a certeza do endereço, peguei o cartão e o olhei.
Rua Herculles De La Fonte, numero 2597.
Felizmente, por Newfolks ser um lugar pequeno, as coisas ficavam perto uma das outras, creio que estava a quinze minutos da loja.
Ligando o carro outra vez, engatei a marcha e pisei o mais forte possivel no acelerador, essa era a chance de me armar completamente contra esses malditos
mortos vivos.
No caminho até a J.J, eu vi como a cidade estava devastada, o cenario era um mar de sangue e caos.
Corpos, corpos era o que mais se via pela rua, muitos deles morreram sem nem ter chance de resistir, que pena para eles, não tinha tempo de ficar pensando
sobre.
Avistei a loja, e um barulho que ja estava comum a mim, porem me deixou espantado.
Tiros e mais tiros, um raio de esperança surgiu em mim, ainda havia sobreviventes nessa cidade.
Corpos iam caindo, um atras do outros, porem o numero de zumbis era grande de mais para revidar apenas com tiros, uma ideia brilhante surgiu em minha mente.
Apertei a buzina três vezes, e acelerei.
Foi um verdadeiro strike de mortos-vivos, nada mais prazeroso que aquilo para animar o meu dia.
Estacionei o carro encostado na porta, travando a passagem e me colocando pra dentro.
Saindo do carro, dei de cara com uma casal, que me pareciam ter em volta dos 30 anos, eles me olharem da cabeça aos pés e apontaram suas armas para mim
-Você, garoto, foi mordido ?
-Não, eu consegui escapar desses malditos, venho sobrivevendo com essas belezinhas aqui.
Apontei para o Carro, para a minha pistola e a Shotgun, que estava no banco.
-Então você ja vem sobrevivendo a muito tempo ?
-Desde que essa merda começou, e acho que somos os unicos.
-Deve ser, mesmo estando na minha loja de armas, fica cada vez mais dificil sobreviver.
-Sua loja de armas ? por acaso vocês seriam...
-Joe e Jay, isso mesmo.
-Só por protocolo, não foram mordidos nenhuma vez né ?
-Não, graças a Deus, não.
-Oque acham de pararmos de falar, pegarmos tudo que temos direito e ir embora dessa maldita cidade ?
A mulher, que parecia amargurada com a situação interviu, de uma forma bem grosseira.
Mais ela estava certa.
-Ei, garoto, deixe me ver as armas que você tem ai.
Fui até o carro, peguei a shotgun e a pistola e as mostrei para o homem, ou melhor, Joe.
-HAHAHAHA, que belezinha temos aqui, uma Taurus PT 58 HC, não é tão facil e barato achar uma dessas, garoto.
-Digamos que eu peguei emprestado, haha.
Analisando a shotgun, Joe levantou a sombrancelha.
-Uma Winchester 21, você por acaso assaltou uma loja de armas, garoto ?
-Não, mais me diga, é comum guardas, ou até mesmo o exercito, usar esse tipo de arma?
-Não a shotgun, ela é muito lenta para o serviço que eles realizam.
Estranho, para mim aqueles homens eram do exercito, bom, tanto faz.
-Então, aguarde um momento que vou pegar tudo oque precisamos, e vamos embora.
Finalmente achei alguem que não queira devorar minha carne, Joe e Jay, espero que eles não morram, como todos os outros.
Após um tempo, Joe volta com duas sacolas, um coldre para mim e uma alça para colocar a Shotgun nas costas, ele não sabe como isso ia me ajudar, ou talvez
saiba.
Vi que ele tinha pego uma metralhadora para si, e uma pistola que eu não sabia identificar, para a mulher.
-Ja ta tudo pronto, garoto, aproposito, qual o seu nome ?
-Pode me chamar de Jack.

3 comentários:

  1. véi...preguissa de ler isso tudo! ._.

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  2. kkkkkk tome Tales,deve de ser aquelas pessoas sem cultura que não sabem apreciar uma boa história.

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